domingo, 6 de junho de 2010

Não vejo mais motivo para ficar.

As malas estão em cima da cama, arrumando-as pouco a pouco para ir embora de vez, sem deixar rastros. Cheguei a uma pequena conclusão: amor mesmo, aquele que me deixa desnorteada, agoniada, morrendo de saudades, só daqueles que um dia passaram algum tempo permitindo que os vissem todos os dias. Rotina. É verdadeiro, não dói. Quando não se tem mais nada a perder, você tem que dar as caras ao novo, sem medo. Vai sem olhar para trás.

Estou cheia de quereres. Estar próximo de quem faz parte de mim, sem pedir nada. Simples assim, por mais que pareça utópico. O sorriso fácil, daqueles que até os olhos transparecem a felicidade. O carinho do abraço apertado, pois não quero mais despedidas longas. O dia-a-dia. Existe esse amor descomplicado, o nosso. Sem falsas esperanças, sem ilusões. Eu encontro uma paz nas suas palavras, irmã. Essa é a minha declaração para você, porque eu sei que não preciso mais repetir, mas é só para deixar registrado.

PS: Acho que finalmente descobri, o nosso amor é utópico. Ninguém conhece, ninguém nunca sentiu. É algo especial, somente entre nós.

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