quarta-feira, 29 de julho de 2009

mordidas sonoras

e sabe, as coisas estão tão fora do lugar que você se nega a ver o quanto meu afeto se perdeu, não sou responsável pelo que pode acontecer, sei que suas ações são bonitas, mas o que adianta uma se dentre todas as outras não trazem boas coisas?

segunda-feira, 27 de julho de 2009

Só tinha que ser com você

É, só eu sei
Quanto amor eu guardei
Sem saber que era só pra você

É, só tinha de ser com você
Havia de ser pra você
Senão era mais uma dor
Senão não seria o amor
Aquele que a gente não vê
O amor que chegou para dar
O que ninguém deu pra você

É, você que é feito de azul
Me deixa morar nesse azul
Me deixa encontrar minha paz
Você que é bonito demais
Se ao menos pudesse saber

Que eu sempre fui só de você
Você sempre foi só de mim

- Tom Jobim

sexta-feira, 17 de julho de 2009

Como diria o ditado;

eles por elas, né?

quarta-feira, 15 de julho de 2009

o que os olhos não vêem

o coração não sente :)

quinta-feira, 9 de julho de 2009

“Dá-me um violão, que te canto o amor”

Ela meio perdida e racional como sempre, era difícil de mudar, vivia entre mistérios e pedaços da vida contada em fragmentos rápidos jogados por meio de sussurros na noite. Duvida de cada passo dado, ainda mais dos dados para perto dela, mas às vezes, até a mais forte como a mais medrosa pessoa sente a falta, quer gritar, quer demonstrar que também pode ser frágil. E parecia que a cidade, o estado, país, o mundo estava ficando maior, mais do que já parecia se fosse relacionar o tamanho da própria. Musicista de coração perdeu o ritmo, a harmonia, o dom com o instrumento, tristeza forte que a corroia por dentro, perdeu o ar. Não tinha mais voz, cordas do violão, som do amplificador, que dor. Queria tomar o primeiro avião, destino? Qualquer um, só queria manter-se longe por tempo indeterminado. O céu é o limite. Três anos de puro amor jogados fora, assim, como nada. Viu tudo ser domado pelo fogo de uma vez só, a chama era que nem eles, durou o que tinha que durar, acabou sem motivos coerentes. Que dor, só isso que pensava. Musicista não chora, compõe, acabou com um caderno e espalhou partituras pelo chão. “Dá-me um violão, que te canto o amor”, dizia nos bons tempos. Ela não tem palavras, o sorriso grande e belo que vai além de dentes e gengivas está escondido, aparece de vez em quando envergonhado. Dor de musicista vai além do clichê, é a única que apesar de tudo, só rende belas melodias eternas, as mesmas que deixam de ser o motivo do sofrer único e passar a ser a tradução do sofrer coletivo.
Luíza Albuquerque

sábado, 4 de julho de 2009

Tudo bem?

Já parou para pensar que nunca falamos isso?!

- Tudo bem?
- Não, você não sabe cuidar de mim.

Fim.

sexta-feira, 3 de julho de 2009

Sofia Flor

O meu mundo não é como o dos outros, quero demais, exijo demais, há em mim uma sede de infinito, uma angústia constante que nem eu mesma compreendo, pois estou longe de ser uma pessimista; sou antes uma exaltada, com uma alma intensa, violenta, atormentada, uma alma ( … ) que tem saudade (… ) sei lá de quê!
Florbela Espanca

quarta-feira, 1 de julho de 2009

If I could

Geralmente deixo fragmentos de sentimentos, talvez eles não sejam tão rotineiros quanto a inquietude causada pela pertubação da alma de outro alguém, mas penso que poderia ser pior, poderia ter lágrimas, dores profundas, agudas que demorariam para cessar. A importância de uma retirada de campo é bem dolorosa, digamos assim, ainda mais para quem fica vendo o outro partir. Meia taça de vinho, um cigarro, músicas a base de violão e voz rouca pelo ar, é o ncessário para um fim trágico, tudo por causa disso, desse amor severo e estúpido que o mundo diz ser maravilhoso e que só vejo sofrimento.
Se eu pudesse tiraria essa dor que sente, traria tudo para mim, tudo. Te aguardo com um abraço tão forte que ao mesmo tempo é sufocante, mil piadas para te fazer rir e garrafas de bebidas, será bom o quanto durar, porque depois lá se vai o tempo traiçoeiro te mandar para longe de mim de novo, flor, mas a amizade é mais forte.