Ainda morro por causa dessa insegurança.
terça-feira, 30 de novembro de 2010
quinta-feira, 25 de novembro de 2010
quinta-feira, 18 de novembro de 2010
22h51 - O avião decolou de São Paulo.
Sabe, acabei de deixar o amor da minha vida em terra. Ficamos muito tempo parados no pátio do aeroporto, eu não fiz nada, poderia ter saído correndo pela porta, qualquer coisa. Já disse que sempre gostei de voar? Me passa uma paz, só que pela primeira vez em vinte anos, eu não queria tirar meus pés do chão. Recebi uma ligação minutos antes de lacrarem o avião, ele desejou boa viagem - melhor do que a última que me tirou dos braços dele - e pediu com a voz doce que avisasse quando chegasse. Eu não queria chegar, queria ficar ali. Admito, faz uns dias que não seguro as lágrimas, as vinteequatrohoras ou melhor, a falta delas bate e arrebenta com tudo. Agora, só me resta o apego algumas lembranças através de balas, papéis e memórias. A maré está subindo - de novo - vai voltar e eu, junto com ela. Dessa vez, a nossa distância vai permanecer por um bom tempo de apenas 156km.
quinta-feira, 4 de novembro de 2010
É isso.
Estou me transformando aos poucos num ser humano meio viciado em solidão. E que só sabe escrever. Não sei mais falar, abraçar, dar beijos, dizer coisas aparentemente simples como “eu gosto de você”. Gosto de mim. Acho que é o destino dos escritores. E tenho pensado que, mais do que qualquer outra coisa, sou um escritor. Uma pessoa que escreve sobre a vida – como quem olha de uma janela – mas não consegue vivê-la.
- Caio F.
- Caio F.
Assinar:
Postagens (Atom)