sexta-feira, 14 de maio de 2010

A alegria de te ver sorrir, só isso.

Ei, amor, não fuja desse jeito de mim. Estou aqui de braços abertos esperando você voltar.

Eu te pedi tanto, mandei uma mensagem dizendo que você podia tudo, menos se perder de mim. E você fez tudo, mudou de mim e se perdeu também. Andei sob ovos, toda delicada e cuidadosa, morrendo de medo de dar um passo em falso. Você foi lá correndo, sem pensar no que poderia acontecer e deixou um rastro de ovos quebrados. Ah, que raiva! Porque, hein? Queria explicações, mas você não dá. Quero motivos, razões. Quero uma dor sincera.

Odeio ‘rs’, é a pura demonstração da risada por rir, do sem graça, sem sal, do falso. Odeio.

E você, é você mesmo cheio de paixão por mim, confunde amizade com amor, fez um mix e me machuca mais que qualquer coisa. Escolhe. Ou não me ama mais e fica com amizade. Ou eu saio de vez daqui. Afinal, que importa? Nada mais me prende nesse lugar. Nada.

Estou assim, desbocada, colocando tudo no papel cheio de letras intensas e partituras. Não agüento mais toda essa confusão. Queria o infinito de uma estrada, vento no rosto, paisagens deslumbrantes ou algum vôo na madrugada, o silêncio do céu. Volto já, vou ali procurar o calor dos versos únicos de um certo alguém.

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