quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Quase um mês se passou e finalmente consegui desarrumar a mala, quer dizer, só arrumei pois estava totalmente bagunçada. Algumas roupas, passagens e sacolas de supermercado conseguiram ativar as lembranças. Não existe mais resquício do seu perfume, mas o cheiro do mar ficou no meu vestido preto. Apertei ele contra mim, acredite, foi difícil. O gosto de tudo veio à tona. Vem, maré, me atinge e me leva de volta para o meu lugar. Estou esperando.

Nenhum comentário:

Postar um comentário